2017-04-24

news | a escultura de Nossa Senhora de Fátima da Vista Alegre

Deve ser um sério problema com os escultores em Portugal. Só pode! Primeiro, a polémica com o busto do Cristiano Ronaldo e agora foi lançada uma escultura da Nossa Senhora que tem gerado igual polémica.


A escultura pertence à colecção da Vista Alegre dedicada a Nossa Senhora de Fátima, da autoria de Cristina Leiria. A peça está à venda por 128 euros, já com desconto associado. Da mesma colecção, estão à venda as peças dos pastorinhos por 52€ cada.
Nem quero mencionar o preço elevadíssimo da escultura que representa uma santa mas tem um formato, no mínimo, peculiar. Senhores, isto não se faz! Não sou católica e muito menos católica praticante mas isto é de um mau gosto vergonhoso. P'lo amor da Santa!



Note-se que estamos em véspera da vinda do Papa a Portugal, mais precisamente, a Fátima. A visita do Papa Francisco, por ocasião do Centenário das Aparições de Fátima, realiza-se na sequência de convites da Conferência Episcopal Portuguesa, entregue pelo Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.


Esculturas da Vista Alegre:





VISTA ALEGRE

História

Fundada em 1824, a Fábrica de Porcelana da Vista Alegre foi a primeira unidade industrial dedicada à produção da porcelana em Portugal. Para a fundação e sucesso deste arriscado empreendimento industrial foi determinante o espírito de persistência do seu fundador, José Ferreira Pinto Basto. Figura de destaque na sociedade portuguesa do século XIX, proprietário agrícola, comerciante audaz, incorporou sabiamente o ideário liberal do século, tendo-se tornado “o primeiro exemplo de livre iniciativa” em Portugal.

Começou por adquirir, em 1812, a Quinta da Ermida, perto da vila de Ílhavo e à beira da Ria de Aveiro. Em 1816 comprou, em hasta pública, a Capela da Vista Alegre e terrenos envolventes, tendo aí instalado a Fábrica da Vista Alegre.

Em 1824, José Ferreira Pinto Basto apresentou uma petição ao Rei D. João VI para “erigir para estabelecimento de todos os seus filhos, com igual interesse, uma grande fábrica de louça, porcelana, vidraria e processos chímicos na sua Quinta chamada da Vista-Alegre da Ermida”.

Em Alvará Régio de 1 de Julho de 1824 D. João VI autorizou o estabelecimento da Fábrica de Porcelana da Vista Alegre. Apenas cinco anos depois, a Vista Alegre recebeu o título de Real Fábrica, um reconhecimento pela sua arte e sucesso industrial.

Os primeiros períodos de laboração iniciaram-se com a produção do vidro e cerâmica “pó de pedra”, face ao desconhecimento da composição da pasta de porcelana. A produção de vidro foi de grande qualidade, destacando-se as peças com relevos e ornatos lapidados e gravados, bem como os delicados trabalhos de incrustação de medalhões. Em 1880 a Vista Alegre cessou a produção de vidro, tendo-se dedicado exclusivamente ao fabrico de porcelana.

No sentido de ultrapassar as dificuldades no que diz respeito à produção da porcelana, Augusto Ferreira Pinto Basto, filho do fundador, realizou uma visita técnica à fábrica francesa de Sèvres. Aí estudou a composição da pasta e obteve esclarecimentos que se revelaram fundamentais para a descoberta em 1832 de abundantes jazigos de caulino a norte de Ílhavo.

Com a produção regular de porcelana entre 1832 e 1840 verificaram-se importantes melhorias na qualidade das pastas e vidrados, tendo a produção beneficiado igualmente de significativos progressos tecnológicos. Também a aposta, durante as primeiras décadas de laboração, na contratação de mestres estrangeiros com experiência na produção cerâmica foi determinante para a formação de uma mão-de-obra local altamente especializada na produção de porcelana.

Em 1851, a Vista Alegre participou na Exposição Universal organizada no Crystal Palace, em Londres, e em 1867 recebeu reconhecimento internacional na exposição Universal de Paris.
Em 1852, D. Fernando II visitou a Fábrica da Vista Alegre, tendo sido produzida uma baixela completa para a casa real.

Nos anos que se seguiram verificou-se um período de maior desenvolvimento industrial. O estilo simplificou-se, adquirindo um tom romântico e lírico, e introduziram-se técnicas mecânicas de decoração. Contudo, as dificuldades sentidas na transição de século marcaram o início de um período de decadência na empresa. A crise social e política que atravessava o país, agravada por uma deficiente gestão comercial e desorientação artística, são alguns dos fatores que, no seu conjunto, ajudam a compreender as dificuldades sentidas, dificuldades essas que irão prolongar-se até inícios do século XX.

Em 1924, com a nomeação de João Theodoro Ferreira Pinto Basto como Administrador-Delegado, iniciou-se um período de ressurgimento. Para além do crescimento e renovação na área industrial, também a nível criativo se verificou uma forte revitalização. Estilos modernistas como a Art Deco ou o Funcionalismo revelaram a capacidade de adaptação da empresa às mudanças sociais e estéticas do início de século.

Este trajecto de sucesso irá consolidar-se nas décadas seguintes do século XX. Profundas reestruturações industriais permitiram à empresa rentabilizar a produção, tornando mais eficaz a sua capacidade de resposta face ao aumento do consumo e globalização dos mercados. Por outro lado, a manutenção de uma área de manufatura, altamente especializada, centrada no saber-fazer dos operários e nas tradições centenárias da empresa, permitiu à Fábrica ocupar um lugar de primazia entre as grandes manufaturas europeias.

Entre 1947 e 1968, o aumento das exportações, o reapetrechamento das instalações fabris, a atenção dada à formação de quadros técnicos especializados e cooperação com congéneres europeias, encorajaram um forte desenvolvimento técnico e industrial, possibilitando o alargamento da oferta a novos mercados.

Foi instaurada a tradição de peças únicas, como o serviço produzido para Sua Majestade Isabel II, Rainha de Inglaterra, e multiplicaram-se as colaborações com artistas contemporâneos.

Em 1964 foi inaugurado o Museu da Vista Alegre, expondo ao público peças representativas do longo e rico caminho percorrido.

Em 1985 foi inaugurado o Centro de Arte e Desenvolvimento da Empresa (CADE), com o objetivo de fomentar a criação de novos modelos e decorações, bem como promover formação nas áreas da pintura e escultura.

Em 1985 foi também criado o Clube do Colecionadores, na altura limitado a 2.500 sócios, que reflete a importância da Vista Alegre no mercado da arte.

Realizaram-se, nos finais da década de 80, importantes exposições internacionais em locais como o Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque ou o Pallazo Reale em Milão, contribuições decisivas para a divulgação e internacionalização da marca Vista Alegre.

Em 1997 concretiza-se a fusão com o grupo cerâmico Cerexport, que originou quase a duplicação do volume de negócios da Vista Alegre, nomeadamente nos mercados internacionais.

Em Maio de 2001 dá-se a fusão do Grupo Vista Alegre com o grupo Atlantis, formando o maior grupo nacional de tableware e sexto maior do mundo nesse setor, o Grupo Vista Alegre (GVAA), cruzando-se novamente o vidro, e agora também o cristal, com a história da empresa.

A holding resultante atua em áreas tão diversas como porcelana de mesa, decorativa e de hotel, faiança, louça de forno, cristal, vidro manual e redes de retalho e distribuição.

Em 2009, o GVAA passou a integrar o portefólio de marcas do Grupo Visabeira, após a oferta pública lançada com sucesso sobre as ações representativas do capital social da empresa.

Mais do que um espaço fabril, a Vista Alegre é hoje um conjunto arquitetónico de inegável interesse, repositório de memórias sociais e artísticas fundamentais para a construção de uma identidade nacional.


História Fábrica de Cristal

As primeiras peças de cristal Atlantis nasceram na vila de Alcobaça em 1972, na fábrica então denominada Crisal – Cristais de Alcobaça, que, prosseguindo a velha arte portuguesa do trabalho no vidro, já se distinguia na produção de um dos melhores cristais de chumbo de fabrico manual em todo o mundo.

A fábrica de Alcobaça, que desde 1944 se dedicava à produção de lustres e vidro doméstico, foi adaptada, no início da década de 70, para a produção de cristal de chumbo superior. Todas as etapas de produção continuaram, no entanto, a ser desenvolvidas manualmente, preservando o saber milenar dos artesãos e recorrendo ao molde e à cana de sopro.

A qualidade dos cristais Atlantis alterou profundamente a perceção dos consumidores, que começaram progressivamente a valorizar o cristal nacional. As peças produzidas em Alcobaça passaram a merecer a confiança e a preferência dos portugueses e do mercado internacional, representando a exportação, em 1974, entre 50% e 75% da faturação, com especial ênfase para o mercado norte-americano.

O êxito alcançado no mercado norte-americano abre as portas a outros mercados. Com 500 trabalhadores e uma incrementada capacidade produtiva, a Atlantis estende a partir daí a sua oferta a cerca de 20 países, atingindo uma notoriedade à escala global.

Em 1985, e de forma a acomodar uma cada vez maior exigência em quantidade e qualidade de produtos, a Atlantis constrói uma nova fábrica no Casal da Areia, Concelho de Alcobaça.

No século XXI, marcado pela fusão com o Grupo Vista Alegre em 2001, determinante para dinamizar o seu alcance empresarial, a Atlantis continua a estar presente nos principais mercados internacionais, reconhecida unanimemente como fabricante de um dos mais puros cristais do mundo, fundindo saberes ancestrais com o melhor design contemporâneo.

Marca líder incontestada no seu setor em Portugal, a Atlantis, parte integrante do Grupo Vista Alegre, continua a apostar numa estratégia de expansão, quer a nível de mercados, quer a nível de públicos.

fonte: Vista Alegre

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6 comments:

  1. Peculiar é favor... A primeira vez que vi a escultura fazia-me lembrar tudo menos uma escultura religiosa..

    THE PINK ELEPHANT SHOE // INSTAGRAM //

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  2. Tenho que concordar com a Cátia hahahahah

    Beijinhos,
    www.pirilamposemarte.com

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  3. O que podemos dizer quanto a isto?! Preferimos não comentar. Ainda estamos em choque! AhAahahah

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